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Caminhos do SeAC

Caminhos do SeAC

03 de março de 2021

Há algum tempo que a pergunta é a mesma: “Qual é o futuro do SeAC?” ou então ”Compensa investir no SeAC?”. É difícil definir o futuro do SeAC quando até a Anatel está enfrentando algumas turbulências acerca do assunto, até mesmo sobre o que é Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) e o que é Serviços de Valor Agregado (SVA). Apesar de soar um pouco estranho, este é um ótimo indício de mudanças.

Ano passado foi comemorado os 70 anos da televisão brasileira e com isso, também houve um olhar de quantas mudanças ocorreram até hoje. Assim como a tecnologia avança trazendo tantas mudanças, o consumo também muda, alavancando as transições. A internet já sofreu muitas mudanças, desde o ADSL até hoje com as competições de banda larga de 300 Mb por menos de 100 reais.

No SeAC, há algumas mudanças desagradáveis para os provedores, como as Over The Top (OTT) e Video On Demand (VoD), conteúdos sobre demanda, fazendo com que conteúdos digitais estejam sempre presentes, não importa onde ou quando. Entretanto, a Anatel tem discutido sobre a TV linear pela Internet (TVLAI) e deu um aval positivo para seu decurso, mas ainda sem resolução que regulamenta a exploração do serviço por essa modalidade, surgem muitos caminhos que podem ser seguidos, como por exemplo, a exploração de serviços de TV de forma remota, onde o usuário poderia assistir futebol, novela ou o Big Brother Brasil em qualquer lugar, pelo aplicativo.

O futuro da tecnologia promete muitas melhorias, o DECRETO Nº 10.610, DE 27 DE JANEIRO DE 2021, o planejamento é 100% do Brasil com fibra óptica até 2025, trazendo assim maior possibilidade de acesso a canais através da internet com qualidade. Já o 5G promete transferências de dados absurdas com latências mínimas, o que favorece o consumo de grandes dados com livre locomoção, assistir o final do Brasileirão sem atrasos dentro de um ônibus e comemorar o gol sem atrasos. Tudo indica uma mistura de VoD, OTT, junto com o SeAC, o conteúdo disponível para quando e onde quiser, sem perder a liberdade de ligar a televisão e assistir o que está passando, sem qualquer compromisso em escolher o que assistir ou assistir a programas ao vivo.

 

Rafael Mariano Rosa

Engenharia da Solintel

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